"Não se morre de intensidade.
Morre-se, ao contrário, pelo embrutecimento.
Deve ser por isso que hoje a medida das coisas muitas vezes me escapa.
Quando a gente perde a delicadeza de se deixar mobilizar
pelo entorno e recupera isso depois,
o valor dos sentimentos se eleva. E pega-se gosto na brincadeira — já que não mata,
quero despencar em vertigem de dor até o fundo do poço,
e quero subir gargalhando até o infinito supremo,
e quero me largar nesse amor feito uma canoa no mar, e quero e quero e quero mais.
O sentimento intenso te bota no presente com a força de um soco cósmico.
É o nirvana, o samadhi, um estado sublime que arranca a gente
do todo pra jogar lá dentro do ser…”
Maitê Proença
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Que minha simplicidade, deixe o rastro da luxúria de minha alma.O mais,é nada.
(Deixe o teu rastro aqui, que seja luxurioso)
Obrigada pela doce visita.
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