quinta-feira, 9 de setembro de 2010




Escorregas em mim quente,
Doce.
Adivinho-te pelo odor puro,
Frutado.
E apeteces-me…
Tua cor de sangue desperta-me o desejo
De te ter assim meu, nosso…
Ardente,
Quente!
Não te bebo,
Saboreio-te na lucidez da noite,
Brindo à lua que se despe devagar,
Pálida, invejosa.
Mas és só meu e escorregas em mim…
Quente,
Ardente…

Vera Silva

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Que minha simplicidade, deixe o rastro da luxúria de minha alma.O mais,é nada.

(Deixe o teu rastro aqui, que seja luxurioso)

Obrigada pela doce visita.

Masked